O Palácio-Museu Olímpio Campos é um bem público que está à disposição de toda a sociedade sergipana. Para concretizar esta concepção, o Palácio-Museu Olímpio Campos cria espaços culturais que possibilitam a união entre tipos diversos de manifestações culturais e o intercâmbio de informações entre os freqüentadores do espaço. Esses eventos têm dinamizado o centro histórico de Aracaju, que estava esquecido e afastado da vida urbana há mais de 20 anos.
Na última quinta-feira, 22, o Museu promoveu um encontro entre várias personalidades da intelectualidade sergipana em um evento que convida o público para ir ao museu ouvir música da melhor qualidade: o Música no Museu. A idéia traz uma nova opção de entretenimento para uma localidade carente de programações culturais, o Centro Histórico de Aracaju. "A idéia de criar novos points em Aracaju é ótima. É mais um serviço que o Museu presta à sociedade sergipana", destacou o jornalista e poeta Amaral Cavalcante.
Paula Gomes é freqüentadora do Café no Museu e garante que no Centro Histórico os aracajuanos vivem muito mais a cidade. "O evento une o útil ao agradável. Um lugar belíssimo, uma banda conceituada, executando um estilo de música que combina com o lugar. Além do que, essas atividades reativam o centro histórico da cidade que geralmente é pouco utilizado para eventos. Já vim algumas vezes para o Café no Museu e achei o ambiente tão agradável que até trouxe a minha filha para conhecer", elogiou a assessora da presidência da Fundação Aperipê.
O Palácio-Museu é pioneiro em Sergipe ao promover eventos deste tipo que estimulam a ocupação deste espaço que é público. "Esse tipo de encontro acontece em outros lugares do país... um centro que alia diferentes estilos culturais. O que é normal, já que se trata de um espaço público. Com essa iniciativa, Aracaju se une a outros Estados onde há espaços culturais desse porte. A idéia é perfeita, aliar a recuperação do centro histórico com a oportunidade de ouvir uma música, tomar um chopp, conversar com os amigos", afirma a assessora de planejamento e cantora profissional, Soayan Silveira.
A professora do departamento de comunicação da UFS, Lílian França, acredita que a movimentação das pessoas dentro destes espaços traz vida ao Museu. "O Palácio se configura como espaço de cultura viva. O encontro de uma série de eventos implica em mais opções da cidade e permite uma forma de socialização muito comum em outras cidades que ainda não era praticada em Aracaju", avalia a professora.
Os artistas que queiram participar do Música no Museu devem procurar a Coordenação de Pesquisa e Educação: 3198.1460 |