João Maria Loureiro Tavares nasceu em 9 de julho de 1844, na cidade de Japaratuba localizada a cerca de 60 km da Capital, e faleceu em Propriá no dia 14 de junho de 1910, filho de Francisco de Sá e de Catarina Angélica de Sá.
Formou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife em 1867. Foi promotor público, Juiz Municipal, Juiz de Direito, Desembargador do Tribunal da Relação e Deputado Provincial por três legislaturas. Escreveu para os jornais O Trabalho, do Estado de Alagoas, Gazeta de Aracaju e Folha de Sergipe.
Iniciou a carreira política ainda durante o Período Imperial, quando se elegeu deputado provincial em Sergipe em 1870, sendo reeleito em 1872 e em 1876.
Em agosto de 1906, aconteceu uma revolta armada encabeçada pelo Deputado Fausto Cardoso, que levou à renúncia de Guilherme de Sousa Campos, então governador de Sergipe. João Maria Loureiro Tavares, terceiro na hierarquia judiciária sergipana, assumiu o governo e começou a deposição dos aliados do monsenhor Olímpio de Sousa Campos.
Segundo documento do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), "João Maria Convocou eleições para o governo estadual no prazo de 40 dias, contudo, o então presidente da República, Francisco de Paula Rodrigues Alves (1902-1906), decretou intervenção federal no estado. Em 28 de agosto as tropas federais retomaram o poder em Sergipe e reconduziram Guilherme de Sousa Campos à chefia do Executivo estadual".
Nesse mesmo dia, durante a ação militar, Fausto Cardoso foi morto. Em decorrência da morte de Fausto, no dia 6 de novembro do mesmo ano, Olímpio Campos foi assassinado pelos filhos de Fausto Cardoso, na Praça XV de Novembro no Rio de Janeiro. |