Palácio Museu Olímpio Campos -
  

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Martinho César da Silveira Garcez

Mandato: 24.10.1896 a 13.08.1898
Martinho Garcez nasceu no engenho Comandaroba, localizado no Município de Laranjeiras, em 30 de novembro de 1850. Fez seus estudos preparatórios no Colégio Santo Antônio e Vitória na cidade do Rio de Janeiro, seguindo depois para o Recife onde formou-se em Bacharel em Direito na Turma de 1872. Foi Promotor Público na cidade de Laranjeiras em 1874 e também Juiz Municipal e de órfãos nesse mesmo ano nos termos de Campos e Lagarto; assumindo em Juiz de Fora Minas Gerai em 1875 o termo de juiz; afastou-se dessa função e foi bastante homenageado recebendo até uma pena de ouro cravejada de brilhantes. Não aceitando a sua recondução ao cargo, abriu um escritório de advocacia em Juiz de Fora e ai dedicou-se a essa atividade.
Na vida política tronou-se Deputado provincial por Sergipe de 1874/1875.Em 1894 ligou-se ao grupo dos pebas, surgido na eleição de Manuel Valadão para a presidência de Sergipe, que reunia militares florianistas e republicanos exaltados. Em 1896, na sucessão de Valadão, foi eleito presidente de Sergipe e representou a continuidade desse grupo por mais um período administrativo. Empossado em 24 de outubro de 1896 após a interinidade de Antônio Leonardo da Silveira Dantas e de Antônio de Siqueira Horta, ao final de seu mandato fechou porém um acordo com o grupo adversário, dos cabaús, que reunia antigos políticos do Partido Conservador do Império que haviam aderido ao novo regime. Desse modo viabilizou a eleição do monsenhor Olímpio Campos para presidente estadual e a sua própria eleição para o Senado. Em 14 de agosto de 1898 afastou-se do governo, sendo substituído interinamente por Apulcro Mota até a posse do sucessor. Fez um Governo tranquilo organizando a vida política de Sergipe dentro do novo regime que era a República, e agindo sempre como um pacificador de pequenos conflitos que aconteciam. Foi Senador por Sergipe de 1900 a 1908 e participou da primeira comissão criada para rever o projeto do Código civil votado pela Câmara dos Deputados. Em 1902, quando foi rompido o acordo entre pebas e cabaús, passou a protagonizar, na tribuna do Senado, repetidos ataques contra a oligarquização da política sergipana e as arbitrariedades praticadas para viabilizar a continuidade da influência de Olímpio Campos sobre os negócios do estado. "Fundou em 1906 junto com Fausto Cardoso o Partido progressista. Quando terminou o seu tempo de senado tornou-se docente chegado até ao cargo de Diretor da Faculdade Teixeira de Freitas no Rio de Janeiro. Tornou-se um grande jornalista posicionando-se sempre do lado justo; foi contra a centralização administrativa das Províncias e a favor da eleição para Presidente. Quando foi embora de Sergipe recebeu dos seus compatriotas uma coroa de ouro cravejada de brilhantes e rubis com a seguinte dedicatória "Ao imortal pacificador da família sergipana Dr. Martinho César Garcez, homenagem e gratidão do Estado de Sergipe. 30 de novembro de 1899. Como jornalista e escritor teve várias obras que se destacaram. Foi membro do Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil e é patrono da cadeira nº 22 da Academia Sergipana de letras. Faleceu em 11 de agosto de 1923 segundo seu biógrafo no senado.

Texto elaborado pela Coordenação de Pesquisa e Educação

 

Palácio-Museu


A definição de casa-museu ou palácio-museu prevê a proteção da propriedade natural ou cultural, móvel ou imóvel, em seu local original, ou seja, preservada no local em que tal propriedade foi criada ou descoberta. Para que isso aconteça é necessário promover a restauração do patrimônio e utilizá-lo com fins didático-pedagógicos e culturais. Além disso, o Palácio-Museu Olímpio Campos promove eventos abertos ao público, a exemplo de exposições fotográficas, mostras de artistas, lançamentos de livros, entre outros. O novo projeto disponibiliza também serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafeteria e livraria etc.


         

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