Palácio Museu Olímpio Campos -
  

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Albano do Prado Pimentel Franco

Mandato: 1995 a 1998 / 1999 a 2002
Nasceu em Aracaju, filho de Augusto do Prado Franco e de Maria Virgínia Leite Franco; Albano Franco vem de uma família que no Nordeste teve uma grande influência tanto na esfera política quanto na empresarial.
Albano ingressou na faculdade de Direito da UFS (Universidade Federal de Sergipe) e dentro do curso começou a exercer sua vocação política, quando em 1964 assumiu a Presidência do Centro Acadêmico Silvio Romero; formou-se em 1966, elegendo-se nesse mesmo ano para a cadeira de Deputado Estadual pela Arena (Aliança Renovadora Nacional); no período de sua legislatura de 1967 a 1971, foi eleito Presidente da Comissão de Constituição e Justiça em 1968, e nesse mesmo ano tornou-se Secretário Estadual da ARENA. A partir de 1971 a sua trajetória política se desenvolveu e o mesmo ocupou vários cargos de importância Nacional chegando a Presidência da CNI (Confederação Nacional da Indústria) em 1980, permanecendo no cargo até 1994. Por força do cargo que exercia, também comandava o SENAI, SESI, e o Conselho superior do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Entre 1982-1984 assumiu a Diretoria do PDS em Sergipe e em 1981 assumiu o Conselho Interamericano do Comércio e Produção (CICYP). De janeiro a Fevereiro de 1982 substituiu Lourival Batista no Senado, tendo uma atuação destacado; nesse mesmo ano elegeu-se Senador assumindo cargos de destaca no Senado Federal como Presidente da Comissão de Minas e Energia e várias outras comissões ele fez parte. Em 1985 desfilou-se do PDS e filiou-se ao PMDB; participou da Assembleia Nacional Constituinte em 1987. Na votação final do texto da Constituição teve alguns problemas, que levaram o mesmo a sofrer sérias criticas chegando até o pedido de afastamento do cargo da CNI, o que foi revertido devido o seu prestigio e apoio da grande maioria das Federações das Indústrias do País. Em 1990 filia-se ao PRN e candidata-se a reeleição para Senador e é vitorioso: em 1994 licencia-se da Presidência da CNI, para candidatar-se ao Governo de Sergipe agora com a legenda do (PSDB), elegendo-se no segundo turno tendo como adversário o Deputado Jackson Barreto e como seu vice o Sr. José Carlos Machado. Em seu primeiro mandato tinha como metas criar 130 mil novos empregos, construir 20 mil casas populares e assentar 1.500 famílias de trabalhadores. Foi reeleito em 1998 com o apoio de uma coligação formada por vários partidos. No seu segundo mandato enfrentou várias crises principalmente entre aos Governadores do Nordeste e a Presidência República. O seu último mandato foi bastante conturbado, mas com algumas obras importantes para o povo sergipano como:
- Foi responsável pela locação do Palácio de Despacho denominado Palácio Augusto Franco, localizado na Avenida Adélia Franco.
- revitalizou a rodovia do sertão;
- construiu o Teatro Tobias Barreto;
- construiu os mercados de Aracaju;
- construiu a Passarela do Caragueirjo;
- fez a interligação da Atalaia com a Rodovia José Sarney;
- Duplicou a Rodovia Melício Machado acesso a área de expansão;
- Realizou a duplicação de várias adutoras;
Foi no seu governo que a Energipe foi vendida para um grupo mineiro Cataguazes-Leopoldina, o que levou o Governador Albano Franco a suspeitas de desvio de verbas públicas na venda da distribuidora de Energia, mas nada foi provado contra ele. Abano é visto por muitos estudiosos e pesquisadores da política sergipana e camadas da sociedade como membro de uma oligarquia.
Em 2010, foi candidato ao Senado pelo PSDB, porém obteve apenas 18,29% dos votos válidos, sendo vencido por Eduardo Amorim (PSC) e Antônio Valadares (PSB).


Texto elaborado pela equipe da Coordenação de Educação e Pesquisa
Fontes: Livros de História, de política de Sergipe e sites https://www.camara.leg.br/deputados/141373/biografia
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/albano-do-prado-pimentel-franco
https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/89
https://www.wikiwand.com/pt/Albano_Franco


 

Palácio-Museu


A definição de casa-museu ou palácio-museu prevê a proteção da propriedade natural ou cultural, móvel ou imóvel, em seu local original, ou seja, preservada no local em que tal propriedade foi criada ou descoberta. Para que isso aconteça é necessário promover a restauração do patrimônio e utilizá-lo com fins didático-pedagógicos e culturais. Além disso, o Palácio-Museu Olímpio Campos promove eventos abertos ao público, a exemplo de exposições fotográficas, mostras de artistas, lançamentos de livros, entre outros. O novo projeto disponibiliza também serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafeteria e livraria etc.


         

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