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SERGIPANIDADE - Tradição do Nosso Povo. |
A exposição "Sergipanidade- Tradição do nosso povo" convida você a embarcar em uma viagem cultural por Sergipe, um estado repleto de histórias, tradições e identidade singular. Este espaço revela a alma sergipana, destacando as influências indígenas, africanas e europeias que moldaram a cultura local e criaram uma identidade única no Brasil.
SERGIPANIDADE O QUE É? Sergipanidade é o sentimento de orgulho e pertencimento que conecta o povo de Sergipe às suas raízes culturais e históricas. Este conceito vai além do simples amor pelo território; ele engloba as tradições, a música, a culinária, as danças e os modos de vida que caracterizam o povo sergipano. Nesta exposição, você vai descobrir como a sergipanidade está presente no cotidiano das pessoas e se manifesta em diferentes formas de expressão artista e cultural. NA GASTRONIMIA TEMOS: - O caranguejo - a carne-de-sol com pirão de leite - o caldinho de sururu, de ostra, de feijão e outros - a feijoada etc; - o caju - a mangaba - o amendoim - o pé de moleque - o beiju - a queijada - a cocada etc. - os diversos tipos de licores e a cachaça. O ARTESANATO DE SERGIPE O QUE É? É a técnica e a arte de trabalhos manualmente, sem utilizar a industrialização, sem ter produção em série e feito por uma pessoa (artesão) ou grupo, enfatizando uma identidade cultural. Sergipe tem uma grande pluralidade na sua produção artesanal. Temos: CERÂMICA - A origem do artesanato em cerâmica remota ao inicio da humanidade, que utilizava a argila como matéria-prima básica para a produção artesanal que pode ser de utensílios domésticos, de objetos de decoração e também de objetos religiosos. O maior produtor de cerâmica em Sergipe é o Município de Santana do São Francisco ou Carrapicho como é conhecido. RENDA IRLANDESA - a RENDA irlandesa tem como características a utilização de lace, uma espécie de cordão sedoso que é produzido com linha e agulha a partir de um desenho feito em um papel grosso, que permite uma variada combinação de pontos. A renda tem origem na Europa e chega ao Brasil através da nossa colonização. Hoje a forma de produzir a nossa renda no Município de Divina Pastora é registrada como patrimônio cultural do Brasil. O RECHELIEU É uma técnica de bordado recortado. O trabalho inclui pontos de caseados distintos que cruzam as áreas dos tecidos recortados, a partir de desenhos. A origem é francesa e é considerado um dos trabalhos artesanais, mas antigo do mundo e é utilizado em trabalhos de cama, mesa e na atualidade dentro da moda tanto masculina como feminina. Em Sergipe o Município de TOBIAS BARRETO se destaca nessa produção. - A PALHA A palha é um material orgânico que pode ser trançado, tecido ou entrelaçado para criar objetos artesanais com diversas utilidades. A sua origem é atribuída à soma de conhecimentos dos povos indígenas e os tropeiros. Aqui no Brasil podemos atribuir aos nossos povos indígenas essa prática. Em Sergipe as regiões de Pacatuba, Brejo Grande, Neópolis Pirambu e outras localidades, possui uma grande produção de trabalhos em palha devido à abundância dessa matéria prima. - O CROCHÊ É uma técnica artesanal que consiste em entrelaçar fios com uma agulha específica que tem um gancho na ponta. O termo crochê vem do francês antigo crochet que significa gancho. Esse tipo de trabalho tem uma infinidade de utilidades, de cores e modelos. Em Sergipe existem várias artesãs que trabalho com esse tipo de artesanato - PONTO DE CRUZ É uma técnica de bordado que consiste em criar imagens e padrões em tecido a partir de pequenos pontos em forma de X. A origem desse trabalho é europeia. Em Sergipe o PONTO DE CRUZ é uma prática tradicional, sendo considerado um artesanato local, é encontrado em todas as regiões do Estado. FOLCLORE Cultura popular pode ser definida como qualquer manifestação que o povo produz e participa de forma ativa. O folclore que faz parte dessa cultura pode ser entendido como um conjunto de mitos, crenças, histórias populares, tradições e costumes que são transmitidos de geração para geração caracterizando dessa forma a cultura de um povo, através da identidade social O folclore tem como principais característica a oralidade, o anonimato e a espontaneidade de um povo. " Luís da Câmara Cascudo defini o folclore como: a cultura popular, tornada normativa pela tradição. O folclore sergipano é rico em todas as suas especificidades: temos grandes folguedos, lindas crenças, variados costumes, uma vasta literatura, grandes eventos com base folclórica, variadas superstições e uma preservação que cresce a cada dia dentro da nossa sociedade. ETIMOLOGIA DA PALAVRA Folclore é um neologismo derivado do Inglês "folK" (gente ou povo) e "lore" (conhecimento) que se refere ao saber popular. A palavra foi utilizada pela primeira vez em 1845 pelo arqueólogo Ambrose Merton. (William Thoms) um artigo publicado na revista londrina "The Athenaeum". Para celebrar essa rica tradição foi instituído o dia 22 de agosto como dia do FOLCLORE. SERGIPE É O PAÍS DO FORRÓ Sergipe é um Estado nacionalmente reconhecido por preservar, até os dias atuais, uma vasta quantidade de grupos folclóricos e manifestações populares. No mês de junho, período em que se celebra os santos do ciclo junino - Santo Antônio, São João e São Pedro - não poderia ser diferente. Os Municípios sergipanos comemoram essa época com uma variedade de grupos culturais e muito forró ao anoitecer. Cidades como São Cristóvão e Laranjeiras festejam as noites de junho com seus batalhões juninos; Estância se destaca com suas batucadas, grupos de pisa-pólvora, guerra de espadas e barco de fogo; enquanto Carmopólis é famosa pelo estampido dos grupos de bacamarteiros. Em Canindé do São Francisco tem muita poeira levantada pelos dançarinos de xaxado e Frei Paulo é conhecida pela sua tradicional Banda de Pífano. Esses municípios preservam suas tradições e originalidade, mas, também ampliam a dimensão das festas Juninas. Além das apresentações culturais muitas cidades oferecem grandes arraías com atrações de destaque nacional. Entre elas estão Areia branca com o Forró de Paz e Amor; o tradicional São João de Estância, o Festival da Mandioca em Lagarto; o festival do caminhoneiro em Itabaiana e o São Pedro de Capela com a Festa do Mastro. Em Aracaju, destacam-se duas festas: o Forró Caju e o maior arraía à beira mar do Brasil o Arraía do Povo. Entre as cintilantes apresentações, as cores vibrantes das quadrilhas juninas e o ritmo contagiante dos trios pés de serra tecem uma tapeçaria de tradições e fervor. Cada passo Cada passo conectando os presentes a uma história que se escreve em compasso de paixão e celebração. conectando os presentes a uma história que se escreve em compasso de paixão e celebração. Texto elaborado pela equipe do PMOC Coordenação de Acervo Museológico Coordenação de Educação e Pesquisa Aracaju, 10.10.2024 |