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O NASCIMENTO DE ARACAJU, 162 ANOS DE HISTÓRIA

O NASCIMENTO DE ARACAJU, 162 ANOS DE HISTÓRIA

Por Jiothy Francisco Oliveira Muller

Nesta sexta feira 17 de março de 2017, a capital Aracaju irá completar 162 anos de existência. Diante da proximidade desta data comemorativa, iremos contar como Aracaju se tornou a capital do estado de Sergipe e sua importância para todo o estado e sua população.
Desde as invasões por parte dos senhores de gado do recôncavo baiano em 1590, lideradas por Cristóvão de Barros e financiadas por Garcia D?Ávila, a sede da Capitania de Sergipe Del?Rei (subordinada à Baía de Todos os Santos) foi a cidade de São Cristóvão, a primeira fundada em solo sergipano e quarta mais antiga do Brasil. Os primeiros habitantes do território, os índios Tupinambá, liderados por Serigy e Siriri, acabaram sendo derrotados e sucumbiram devido às guerras e doenças que surgiram deste violento encontro. Não obstante São Cristóvão tenha sido devastada pelas invasões holandesas em meados do século XVII, continuou sendo a principal e maior cidade até a emancipação do estado (1820), quando Sergipe se torna uma província e começam a se desenvolverem outros centros urbanos importantes.
Dentre as cidades que surgiram, nenhuma correspondia plenamente aos desejos dos presidentes provinciais para sediar a capital. São Cristóvão, até então incontestável, passa a ser questionada devido a sua distância do mar (cerca de 20km), possuindo apenas um afluente do Vaza-Barris. É neste contexto que, a partir do carioca Inácio Joaquim Barbosa, então presidente da província, surge a ideia e iniciativa de se construir uma nova capital, que se localizasse no litoral e pudesse servir como uma importante zona portuária para o escoamento de mercadorias vindas do interior, em especial aquelas oriundas da produção canavieira. Com o apoio econômico de um dos senhores de engenho mais ricos do estado, João Gomes de Melo, o conhecido Barão de Maruim, no dia 17 de março de 1855, transfere-se a capital da Província de Sergipe, para a recém fundada e em construção Aracaju. Além de ali nascer um porto, é onde desaguam três importantes rios do estado: o Sergipe; o Poxim; e por fim, o próprio Vaza-Barris (Atual Mosqueiro).
Aracaju, que na expressão indígena da língua Tupi, significa ?Cajueiro dos Papagaios?, foi a segunda capital brasileira a ser projetada, somente após a cidade de Teresina (1852). Toda ela foi construída a partir do centro, seguindo o padrão de um tabuleiro de xadrez, idealizado pelo engenheiro Sebastião José Basílio Pirro. Assim, todas os quarteirões de casas e edifícios se tornam uma ?casinha? do tabuleiro, e todas as ruas desaguam em um dos grandes rios da cidade, o Rio Sergipe. Nas proximidades, desde o século XVIII já existia o Povoado Santo Antônio, que posteriormente foi anexado à capital.
Diante de um território marcado por manguezais, pequenos lagos, pântanos e um litoral com muitas bancadas de areia, surge o desafio de se construir e consolidar esta nova capital. Algo que foi possível somente com o esforço e contribuição de todo povo sergipano, a partir de tantas novas histórias e acontecimentos que se sucederam, onde juntos deram origem à esta belíssima cidade que celebra seu aniversário. Aqui está uma breve história de seu nascimento...

 

Palácio-Museu


A definição de casa-museu ou palácio-museu prevê a proteção da propriedade natural ou cultural, móvel ou imóvel, em seu local original, ou seja, preservada no local em que tal propriedade foi criada ou descoberta. Para que isso aconteça é necessário promover a restauração do patrimônio e utilizá-lo com fins didático-pedagógicos e culturais. Além disso, o Palácio-Museu Olímpio Campos promove eventos abertos ao público, a exemplo de exposições fotográficas, mostras de artistas, lançamentos de livros, entre outros. O novo projeto disponibiliza também serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafeteria e livraria etc.


         

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