Palácio Museu Olímpio Campos -
  

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O PALÁCIO
Palácio-Museu

A definição de casa-museu ou palácio-museu prevê a proteção da propriedade natural ou cultural, móvel ou imóvel, em seu local original, ou seja, preservada no local em que tal propriedade foi criada ou descoberta. Para que isso aconteça é necessário promover a restauração do patrimônio e utilizá-lo com fins didático-pedagógicos e culturais.

Pensando nisso, a atual gestão do Governo de Sergipe, desenvolveu o projeto do "Palácio-Museu Olímpio Campos", preservando a originalidade da obra e da memória sergipana. O Palácio-Museu Olímpio Campos possui áreas de acesso público, que contam a história política e cultural do monumento e da República de Sergipe, e áreas de acesso restrito, que funcionam para a administração do palácio, reuniões de trabalho e solenidades com autoridades.

Além disso, o Palácio-Museu Olímpio Campos promove eventos abertos ao público, a exemplo de exposições fotográficas, mostras de artistas, lançamentos de livros, entre outros. O novo projeto disponibiliza também serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafeteria e livraria etc.

Fachada iluminada após restauro (Foto: Lineu Lins) Galeria de Governantes Republicanos (foto: ASCOM SECC) Galeria de Arte (foto: ASCOM SECC)
Características do Palácio

Com seu estilo eclético, de influência neoclássica, o Palácio teve originalmente todas as suas paredes construídas em pedra e cal (da Cotinguiba) e com vigamento de madeira de lei e piso de largas tábuas de Jequitibá e outras madeiras, no pavimento superior. No início do século XX, o Palácio sofreu uma grande reforma, sob as referências do ecletismo europeu, que alterou significativamente sua fachada e seu interior.

Realizada por uma equipe de artistas italianos, que naquela época encontrava-se na Bahia - Belando Bellandi (arquiteto e escultor); Orestes Cercelli (arquiteto e pintor); Bruno Cercelli (pintor); Orestes Gatti (escultor, fundidor e pintor); Fiori (fundidor); Frederico Gentil (que trabalhava em serviços de assentamento); e Pascoal del Chirico (escultor responsável pelas esculturas da platibanda) - essa reforma foi iniciada no governo do General Oliveira Valadão e concluída na gestão do Marechal Pereira Lobo, em 1920, época da comemoração do 1º Centenário de Emancipação Política de Sergipe.

Como todo edifício de caráter monumental, o Palácio Olímpio Campos recebeu platibanda em toda a sua extensão e na fachada principal, três frontões e decoração externa com estátuas. Internamente, destacavam-se o trabalho de relevo em estuque com pintura decorativa nos salões principais e a escadaria principal, revestida em mármore, com gradil em ferro e bronze, e decorada com esculturas que representam a figura mitológica do Deus Netuno. Após essa grande reforma, o casarão já passou por pequenas adequações internas, sobretudo no pavimento térreo.

Sacada da fachada (foto: Lineu Lins) Salão Nobre (foto: Lineu Lins) Detalhe do forro do Salão Nobre (foto: Lineu Lins)
História

Quem conhece Sergipe certamente já ouviu falar da importância histórica, política e cultural do Palácio Olímpio Campos - um dos mais importantes patrimônios do estado. Idealizado na época do Brasil Império, inicialmente, pelo então Presidente de Sergipe, Dr. Salvador Correia de Sá, em 1856, o “Palácio Provincial” seria criado para funcionar como sede do Governo do Estado e residência do governador na capital sergipana, tendo em vista que a mesma já havia sido transferida de São Cristóvão para Aracaju. Este projeto, de autoria dos engenheiros Francisco Pereira da Silva e Sebastião Pirro, não foi aprovado naquela época e, posteriormente, em outras gestões, foram apresentadas novas propostas para a construção do Palácio, mas que também não obtiveram êxito.

Na presidência do Dr. Manuel da Cunha Galvão foi elaborado um novo projeto, também de autoria de Francisco Pereira da Silva, que foi, finalmente, aprovado pelo Governo Imperial. Este projeto sofreu alterações com a construção de um pavimento superior, tornando-se mais adequado às necessidades funcionais da sede do Governo Provincial. No pavimento térreo funcionariam as Secretarias de Governo e no pavimento superior, a sala de despachos e a residência do governador. Essas obras foram iniciadas em 1859 e concluídas em 1863, na presidência do Dr. Joaquim de Mendonça.

Somente em 12 de julho de 1954, através da Lei nº 575, no governo de Arnaldo Garcez, o casarão foi denominado “Palácio Olímpio Campos”, em homenagem ao jornalista, professor e sacerdote Monsenhor Olympio de Souza Campos, cuja personalidade política ganhou destaque em todo território nacional, especialmente como deputado federal, presidente do estado e senador, até meados de 1906 – ano do seu falecimento. Mais de cento e vinte anos após a sua inauguração, em 1985, o Palácio Olímpio Campos foi tombado, através do decreto nº 6.818 de 28 de janeiro, por ser um dos mais significativos monumentos da arquitetura oficial e importante referencial da história política e da cultura sergipanas.

Fachada do Palácio Olímpio Campos (foto: Lineu Lins) Praça Fausto Cardoso (foto: Lineu Lins) Ex-governador Graccho Cardoso em 1926 (foto: Arquivo Lineu Lins) Marcha de soldados, durante a Ditadura Militar, em frente ao Palácio (foto: Arquivo Lineu Lins)
Localização

Quando Aracaju foi elevada à capital do estado, o núcleo primordial da cidade se deslocou do Alto da Colina de Santo Antônio para as margens do rio Sergipe, desenvolvendo-se na área compreendida entre as praças Fausto Cardoso e General Valadão. Mais tarde, com a instalação do Palácio Olímpio Campos entre as praças Fausto Cardoso, Almirante Barroso e Olímpio Campos (Parque Teófilo Dantas), vários edifícios públicos passaram a ser erguidos nessas proximidades e, estrategicamente naquele local, entre os prédios da Assembleia Legislativa, da Prefeitura e da sede do Governo, foi instalado um jardim com um coreto, onde por muitos anos a população participou de quermesses e manifestações cívicas.

Devido à popularidade daquela região, o Palácio também passou a atrair e concentrar, em seus arredores, o comércio de Aracaju, que mantém-se atuante neste local até os dias de hoje. Desde a sua primeira concepção, o Palácio Olímpio Campos sempre foi considerado um símbolo do poder republicano, pois funcionava como sede do Governo do Estado e residência dos governantes, até meados da década de 90, além de ter sido cenário de eventos importantes e de fatos marcantes da administração pública e da política do estado. Nesta época, os elementos característicos de urbanidade ainda não estavam presentes na atual capital sergipana. Referência de uma época, o Palácio Olímpio Campos é considerado, até nos dias de hoje, um símbolo do desenvolvimento social, político e econômico do maior centro urbano e administrativo do Estado de Sergipe: a Praça Fausto Cardoso.

Endereço: Praça Fausto Cardoso, S/N, Centro – Aracaju/Sergipe.

Vista aérea do Palácio (foto: Lineu Lins)Vista aérea do Palácio (foto: Lineu Lins) Vista aérea do Palácio em 1924 (foto: Lineu Lins)

 

Palácio-Museu


A definição de casa-museu ou palácio-museu prevê a proteção da propriedade natural ou cultural, móvel ou imóvel, em seu local original, ou seja, preservada no local em que tal propriedade foi criada ou descoberta. Para que isso aconteça é necessário promover a restauração do patrimônio e utilizá-lo com fins didático-pedagógicos e culturais. Além disso, o Palácio-Museu Olímpio Campos promove eventos abertos ao público, a exemplo de exposições fotográficas, mostras de artistas, lançamentos de livros, entre outros. O novo projeto disponibiliza também serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafeteria e livraria etc.


         

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